As asas flexíveis voltaram a estar no centro das atenções, de acordo com a revista alemã Auto Motor und Sport. A Red Bull está apontando dedos para as asas dianteiras das equipes rivais, sugerindo que possam estar se curvando mais do que o permitido.
Durante os últimos eventos, McLaren e Ferrari têm pressionado a Red Bull, e agora os atuais campeões mundiais estão investigando a flexibilidade das asas de seus concorrentes.
Segundo relatos, a Red Bull considerou a possibilidade de pedir à Aston Martin que protestasse contra as asas da McLaren e da Ferrari, mas a equipe de Silverstone optou por não fazer isso, trabalhando em uma solução própria.
"Acreditamos que, se isso for tolerado, precisamos seguir o mesmo caminho", afirmou a Red Bull, conforme citado pela AMuS.
No GP de Cingapura do ano passado, a FIA restringiu as asas flexíveis devido a preocupações com o uso de movimentos relativos entre componentes para ganhos aerodinâmicos.
O regulamento TD018 foi introduzido para garantir que as equipes respeitem os limites de flexibilidade da carroceria, com testes de carga estática rigorosos realizados pela FIA. As asas dianteiras não devem deformar mais do que três milímetros quando carregadas com 60 newtons.
A Aston Martin já fez ajustes em seu projeto de asa dianteira no início da temporada de 2023 para evitar violações de regulamentos, seguindo conselhos da FIA.
No início desta temporada, a Mercedes chamou a atenção com um design de asa dianteira inovador no W15, que recebeu aprovação da FIA antes de ser utilizado no GP de Mônaco e trazer melhor equilíbrio ao carro de Lewis Hamilton e George Russell.