Inconsistência marcou o ano da Mercedes
Apesar de algumas vitórias inesperadas, como nos GPs da Áustria e da Grã-Bretanha, Shovlin reconheceu que a Mercedes ainda sofre com flutuações no desempenho. "Superaquecimento traseiro. Essa é uma área em que não acho que sejamos tão bons quanto McLaren, Red Bull ou Ferrari", afirmou o engenheiro em entrevista ao Motorsport.com.
Ele explicou que, embora a equipe consiga ser competitiva quando apresenta atualizações, essa vantagem não dura muito tempo: "Quando trazemos uma atualização, somos competitivos por algumas corridas", disse Shovlin.
Problemas com os pneus traseiros e a altura do carro
De acordo com Shovlin, um dos grandes desafios da Mercedes em 2024 foi o superaquecimento dos pneus traseiros, algo que impactou diretamente o ritmo da equipe. Além disso, ele apontou que a altura do carro em pistas mais irregulares também é um fator que contribuiu para as dificuldades.
"É muito justo dizer que nessas pistas [mais acidentadas], sofremos com mais frequência. Você pode fazer análises sobre o quão alto as pessoas estão correndo, e não acho que sejamos muito diferentes de ninguém, mas o passeio é uma área em que temos nos concentrado com esses regulamentos", explicou.
O caminho para voltar ao topo
Apesar dos obstáculos, Shovlin mostrou confiança de que a Mercedes sabe como encontrar o caminho de volta à liderança. "Em geral, fizemos progressos. Mas toda a coisa do desenvolvimento na Fórmula 1 é corrigir problemas, e você pode corrigi-los mais rápido do que seus concorrentes. E é assim que você chega à frente", concluiu.
Com um plano claro para enfrentar os desafios de superaquecimento e ajustes na altura do carro, a Mercedes já direciona seus esforços para 2025, em busca de voltar ao topo da Fórmula 1.