Russell, que é o único piloto ativo de Fórmula 1 no cargo após a aposentadoria de Sebastian Vettel e a saída de Romain Grosjean, trabalha ao lado do ex-piloto Alexander Wurz. Desde que assumiu, o britânico teve que lidar com diversas questões, como a recente carta enviada à FIA, na qual a GPDA se dirigiu pessoalmente ao presidente Mohammed Ben Sulayem, questionando sua conduta. A resposta da FIA foi curta, com o presidente sugerindo que os pilotos "cuidassem de seus próprios negócios".
O britânico, no entanto, não esperava que sua posição envolvesse tanto jogo político. "Quando me inscrevi no meu papel como GPDA [diretor], nunca esperei ter tanto em minhas mãos e que fosse tão político, eu realmente não entendo nada desse lado do esporte", disse Russell ao Autosport.com. Ele ainda ressaltou que inicialmente aceitou a responsabilidade principalmente pela questão esportiva e de segurança dos pilotos.
"Considerando que, agora, parece que tudo o que estamos falando é a política do esporte", continuou ele. Russell também mencionou que, devido à sua falta de conhecimento sobre as recentes mudanças na FIA, preferiu não comentar sobre elas, mas enfatizou que os pilotos estão unidos e que todos buscam o melhor para a Fórmula 1. "Queremos transparência. E queremos ajudar a FIA, e tão simples quanto isso", concluiu.