Alonso celebra trajetória e futuro promissor na Aston Martin
Ao se preparar para o início da nova temporada na Austrália, Alonso reflete sobre sua extensa carreira, que começou no mesmo circuito de Melbourne em 2001. Com 24 anos de experiência na Fórmula 1, o espanhol afirma que o tempo não pesa em sua jornada. "Não é grande coisa. Estou apenas me divertindo, esta parte da minha carreira. Ainda me sinto rápido e motivado e estou gostando com a equipe, o progresso, as coisas boas, mas também as coisas ruins", afirmou durante o GP de Abu Dhabi.
Além disso, Alonso está animado com os novos talentos que se juntaram à Aston Martin para 2024, como Adrian Newey, Enrico Cardile e Andy Cowell. "Em breve começaremos a trabalhar com grandes pessoas que admiro, como Adrian Newey. Enrico [Cardile] também se juntará à equipe em breve. Andy Cowell recentemente. Então, pessoas contra quem corro e agora tenho a possibilidade de trabalhar ao lado e aprender com elas. Acho que é um bom momento na minha vida e na minha carreira, então estou aproveitando cada dia", completou.
Regulamentos e desafios com os carros atuais
Com uma carreira que abrange três décadas, Alonso já pilotou diferentes carros sob diversos regulamentos técnicos. Sobre a atual geração de carros com efeito solo, o bicampeão mundial acredita que algumas características tornaram a experiência menos divertida para os pilotos.
"Eu não sei. Obviamente, esses carros, com o efeito solo, são um pouco diferentes. Acho que este ano mostramos também para todos que é difícil melhorar o carro porque os carros se tornaram muito, muito sensíveis às mudanças e muito críticos em algumas áreas que mesmo as atualizações não são mais uma garantia de que isso tornará o carro mais rápido", explicou Alonso.
Ele também destacou como os carros atuais têm fragilidades que tornam o trabalho em pista mais desafiador. "Correr tão baixo e perto do chão e algumas das zebras também são um pouco difíceis para o carro. Podemos perder até mesmo pedaços do carro quando atropelamos as zebras. Portanto, esse tipo de aspecto frágil do carro não é um pouco bom em termos de se divertir pilotando ou atacando nas voltas, na classificação ou na corrida. Mas acho que não foi diferente do ano passado ou de 2022, quando introduzimos esse efeito solo. Portanto, este ano foi mais um desses", concluiu Alonso.