Vários pilotos da F1 sugeriram que a criação de uma equipe fixa de comissários ajudaria a lidar com as preocupações sobre a consistência das decisões. George Russell, diretor da Associação de Pilotos de Grandes Prêmios (GPDA), já destacou várias vezes que os pilotos não sabem para onde vai o dinheiro arrecadado com multas aplicadas durante os fins de semana de corrida. Essa preocupação foi reforçada em uma carta aberta enviada à FIA e a Ben Sulayem no mês passado.
Resposta contundente de Ben Sulayem
O presidente da FIA sugeriu que os pilotos, embora desejem os comissários permanentes, não estariam dispostos a arcar com os custos desse modelo.
"É uma conversa muito boa", afirmou Ben Sulayem ao Motorsport.com. "Mas quando eles dizem profissional, e querem profissional, eles não querem pagar por isso. Isso é tão óbvio.
"Eles falam e depois dizem: 'Onde você está colocando o dinheiro? Por que não fazemos isso?' Mas eu não digo: 'Oh, desculpe, e você?' Os pilotos estão recebendo mais de US $ 100 milhões. Eu pergunto onde eles gastam? Não, depende deles. É o direito deles.
"Então, por favor, não sou só eu dizendo que não é da conta deles. Fazemos o que fazemos com nosso dinheiro. É o nosso negócio. Também é [o mesmo] com eles e seu dinheiro. É problema deles.
“Mas às vezes eu realmente não entendo. É sempre sobre a FIA. Por que estamos fazendo isso? Por que estamos fazendo isso? Mas alguém foi para a FOM?”
Falta de recursos da FIA
Ben Sulayem também destacou que a FIA não tem recursos financeiros suficientes para implementar comissários permanentes.
"Eu digo isso de novo e de novo - os administradores não crescem em árvores", disse ele. "Leva tempo para educá-los. Leva tempo para treiná-los. E então você os evolui, então temos um programa.
"Eu vejo o ponto de tê-los talvez como a Premier League, onde eles [os árbitros] são pagos. Mas não temos dinheiro para fazer isso."