Demissões após questionamentos éticos
Conforme o The Times, Bertrand Badré, presidente do comitê de auditoria, e Tom Purves foram dispensados de seus cargos apenas três dias após questionarem a adequação do fundo de US$ 1,5 milhão disponibilizado por Ben Sulayem. Esse valor seria destinado a associações de automobilismo ao redor do mundo, que, por sua vez, têm influência direta em uma possível reeleição do presidente.
A ação levantou suspeitas sobre possíveis conflitos éticos na gestão de Ben Sulayem.
Acusações sobre gastos pessoais e justificativas
Ainda segundo a publicação, o comitê foi informado em fevereiro sobre a ausência de recibos das despesas do presidente, totalizando US$ 1,5 milhão. Havia preocupações de que parte desse valor fosse destinado à manutenção de seu jato particular. Mais tarde, descobriu-se que o dinheiro teria outra destinação.
Ben Sulayem, que ocupa seu cargo sem receber salário, é obrigado a comprovar todas as despesas através de recibos, conforme determina a legislação francesa, uma vez que a FIA está sediada em Paris.
Diante das críticas e exigências de comprovação, o presidente optou por abrir mão de utilizar os recursos destinados a despesas e passou a arcar com seus custos pessoais.