Ferrari decepcionada com o GP de Las Vegas
O terceiro e o quarto lugar conquistados no GP de Las Vegas não atenderam às expectativas da Ferrari, que buscava uma vitória para melhorar sua posição no campeonato de construtores. O resultado trouxe frustração para a equipe e seus pilotos.
Sainz não escondeu sua decepção ao falar sobre a performance em Las Vegas. "Ninguém ficou feliz com o resultado daquela corrida. Acho que uma das razões predominantes é que não fomos rápidos o suficiente para vencer aquela corrida. Pensávamos antes de domingo, sábado, que poderíamos realmente vencer, e ainda assim provavelmente toda essa decepção ou frustração começou a se acumular ao longo da corrida, e não executamos nosso melhor fim de semana", explicou o piloto espanhol.
Apesar disso, ele destacou que o desempenho geral não comprometeu o resultado final. “Mesmo sem termos feito a nossa melhor corrida, não podíamos ter terminado melhor do que terceiro e quarto, e ainda assim terminamos em terceiro e quarto. Podemos deixar isso para trás; aprendemos nossas lições, aprendemos que houve erros cometidos por toda parte, e tivemos nossas discussões, discussões internas, e conseguimos fazer um bom trabalho para concluir e virar a página, o que eu acho que é sempre importante.”
Comunicação no rádio expõe mais problemas
Outro ponto de tensão na Ferrari envolveu os mal-entendidos captados nas comunicações de rádio de Charles Leclerc. Questionado sobre se a situação havia sido resolvida, Sainz comentou: “Não, eu concordo plenamente. Isso sempre acontece conosco. Passamos por alguns mal-entendidos sobre os quais, no calor do momento, obviamente falamos bastante e nos sentimos muito frustrados. E depois de alguns dias, você pode ver tudo com um pouco mais de perspectiva, um pouco mais de percepção sobre tudo um pouco mais.”
Ele destacou a necessidade de reflexão para lidar com essas questões. "Você pode se dar um pouco de tempo para analisar as coisas e concluir o que acontece, e você percebe que, quando fala sobre as coisas, pode realmente entender as coisas e deixá-las para trás. Esse é o exercício que temos que fazer há anos, porque estamos sempre compartilhando o mesmo pedaço de asfalto, e estamos sempre lutando uns contra os outros na pista porque estamos pilotando o mesmo carro, e estamos igualmente no ritmo, e passamos por isso com tanta frequência que sabemos como falar e depois seguir em frente", completou Sainz.