Essa possível adição marca uma reviravolta, especialmente considerando a resistência inicial da F1 em aceitar a entrada da Andretti, única equipe aprovada pelo processo de manifestação de interesse da FIA.
Obstáculos e avanços
No início de 2024, a proposta da Andretti enfrentou resistência dentro da Fórmula 1, com a oferta sendo inicialmente recusada. Um dos pontos de discórdia era o prazo para a entrada no grid, que exigia que a equipe competisse como cliente por duas temporadas antes de se tornar uma operação de fábrica completa em 2028, com a General Motors assumindo o papel de fornecedora de motores sob o nome Cadillac.
Apesar do revés, a Andretti seguiu avançando em seus preparativos, estabelecendo as bases para iniciar sua participação em 2026. Ao mesmo tempo, o planejamento para alcançar o status de equipe de fábrica em 2028 continuou a todo vapor.
Não está definido qual fornecedora de unidades de potência apoiará a equipe durante suas duas primeiras temporadas, mas as regras atuais da F1 indicam que Ferrari ou Honda poderiam assumir essa responsabilidade. Audi e Red Bull Powertrains, que entrarão como novos fornecedores de motores em 2026, estão isentas dessa obrigação.
A força da General Motors
Com um faturamento de US$ 171 bilhões em 2023, a General Motors é uma gigante no mercado americano, e seu envolvimento na Fórmula 1 traz um impulso significativo para o esporte. A empresa já está trabalhando no desenvolvimento de motores para 2026, apesar da rejeição inicial à proposta da Andretti.
Com a saída da Renault como fornecedora de unidades de potência a partir de 2026, a entrada da General Motors aumentará o número de fabricantes envolvidos na categoria.