Russell, que preferia seguir em frente sem a parada, teve sua proposta rejeitada. “Isso [custou a vitória]. Estamos nisso juntos como uma equipe. Já pegando o P4 antes do fim de semana, vamos superar isso. Às vezes é difícil prever o que está prestes a acontecer. Todo mundo está fazendo o seu melhor e tomando as melhores decisões com as informações disponíveis”, comentou ele à Sky Sports.
Em situações normais de pista secando, explicou Russell, a decisão de trocar para pneus slicks costuma vir da equipe. No entanto, em condições de chuva, normalmente é o próprio piloto quem avisa sobre a necessidade de trocar de pneus para intermediários ou para pneus de chuva. “Eu estava muito confiante de que iria para o safety car ou bandeira vermelha porque era como pilotar um barco”, completou ele.
Na relargada, o controle de corrida optou por uma largada em movimento, decisão que surpreendeu e incomodou Russell. O britânico, contudo, não foi o único piloto da categoria a se surpreender com essa decisão. “Fiquei chocado para ser honesto. Eu não conseguia manter meu pé no acelerador na reta. O carro estava aquaplanando. Excepcionalmente perigoso para essas duas voltas, mas eles gostam de ação, eu acho”, finalizou o piloto, que é bicampeão de corrida.
Em paralelo, Lewis Hamilton, colega de equipe de Russell na Mercedes, conquistou apenas um ponto, declarando estar completamente frustrado com o desempenho da equipe na ocasião.
