A McLaren está invocando o Artigo 14.1.1 do Código Esportivo Internacional da FIA, que diz: "Se for descoberto um novo elemento significativo e relevante que não estava disponível para as partes que buscam a revisão no momento da decisão em questão, os comissários que deram uma decisão ou, na falta disso, aqueles designados pela FIA, podem decidir reexaminar sua decisão após uma petição de revisão".
Assim, uma audiência só acontecerá se os comissários primeiro decidirem que as evidências apresentadas são novas e relevantes. O que exatamente isso representa no caso da McLaren deverá ser esclarecido na sexta-feira, quando a audiência se dará por videochamada. É fácil imaginar que novas imagens do carro de Verstappen possam ser a base do pedido.
Caso da McLaren Lembra Incidente Verstappen-Hamilton
Durante a transmissão ao vivo do Grande Prêmio, a câmera do carro de Verstappen estava voltada para trás no momento decisivo. Isso traz à mente um protesto anterior de Direito de Revisão da Mercedes, em 2021. Naquela ocasião, a equipe alemã argumentou que Verstappen não competiu com Lewis Hamilton de acordo com as regras durante o Grande Prêmio do Brasil.
Naquela corrida, a câmera de Verstappen estava também voltada para trás, e apenas após a corrida, imagens foram disponibilizadas que mostraram um ângulo diferente do incidente. A Mercedes considerou essas novas provas relevantes e pediu aos comissários que reanalisassem a situação. Esse pedido, no entanto, foi negado, mesmo com os comissários reconhecendo que eram novas evidências, mas afirmando que elas não traziam uma nova perspectiva ao caso.
Assim como ocorreu com a Mercedes, as imagens do carro de Verstappen no GP dos EUA só puderam ser acessadas após a corrida. É plausível que a McLaren tenha solicitado o Direito de Revisão munida dessas novas imagens.