Com 240 largadas na F1, Bottas acredita ser a melhor opção disponível para a equipe antes da transição para a Audi em 2026. Mesmo assim, ele reconhece que a incerteza persiste, já que sua permanência na Fórmula 1 depende de uma série de fatores.
Bottas se mantém positivo, mas admite risco de ficar fora do grid
Falando à imprensa, Bottas deixou claro seu desejo de continuar competindo. "A situação em que estou agora, com apenas um assento disponível, é claro que há um risco", disse o finlandês. “Eu amo a F1 e quero correr na F1.”
Ele acrescentou que, apesar da situação, permanece otimista. "Sempre me mantenho positivo porque sinto que deveria estar naquele lugar. Acredito que seria a melhor escolha no interesse da equipe. Por isso, continuo com uma atitude positiva."
Prazo para decisão e o dilema da Audi: experiência ou juventude?
Uma das opções que a Audi, futura parceira da equipe, está avaliando para o próximo ano é Franco Colapinto, atual líder da Fórmula 2 e piloto da Williams. Embora Bottas tenha experiência, a equipe de Hinwil ainda não confirmou sua escalação para 2024, o que cria incertezas sobre a escolha final.
Bottas reconheceu que a equipe não está apressada em tomar uma decisão, mas destacou que, em algum momento, ele pode ter que estabelecer seu próprio prazo. "Eles têm opções, mas no final, tudo se resume à experiência versus juventude", explicou Bottas.
“Até agora, me disseram que a decisão seria tomada 'o mais rápido possível', mas chega um momento em que precisarei definir um prazo rígido.”
Falta de decisão pode complicar alternativas fora da F1
Bottas também comentou que, caso a definição de seu futuro demore muito, pode haver poucas oportunidades fora da F1. "Mesmo considerando outras funções na Fórmula 1, quando chega o Natal, as opções ficam limitadas", destacou. O finlandês espera que a equipe tome uma decisão antes das festividades de fim de ano.