Red Bull e sua aposta nos jovens talentos
Ao longo dos anos, a Red Bull se consolidou como uma das principais equipes a promover jovens pilotos vindos de sua academia, com grandes exemplos como Max Verstappen, Sebastian Vettel e Daniel Ricciardo. A estratégia da equipe envolve testar os talentos emergentes em sua equipe “irmã”, como a Toro Rosso, AlphaTauri e agora a RB, antes de promovê-los para a equipe principal.
Marko destacou que nem todas as equipes têm essa mesma abordagem, mas elogiou a Mercedes por dar uma chance a Kimi Antonelli na Fórmula 1 no próximo ano, após sua impressionante evolução. Ele também citou a decisão da Williams de testar Franco Colapinto nesta temporada, após a demissão de Logan Sargeant, apesar de o piloto argentino não ter garantido uma vaga fixa para o próximo ano.
Liam Lawson em foco
Marko também comentou sobre a situação de Liam Lawson, que recebeu seis Grandes Prêmios para mostrar seu potencial, após a saída de Daniel Ricciardo. "Vamos avaliar como ele se compara a Yuki Tsunoda e depois veremos o que acontece", afirmou Marko em sua coluna no Speedweek. Ele ainda deixou claro que outros talentos, como Ayumu Iwasa e Isack Hadjar, estão prontos para assumir uma vaga, caso Lawson não atenda às expectativas.
Promovendo novos talentos
Sobre o uso de pilotos juniores de forma geral, Marko ressaltou que as atuações de jovens como Oliver Bearman e Franco Colapinto demonstram que novos talentos estão prontos para dar o próximo passo. Ele argumentou que a filosofia de que pilotos só devem ser promovidos após três ou quatro anos de experiência é antiquada.
“A Mercedes já mostrou isso com sua escolha de pilotos, assim como a Red Bull fez várias vezes no passado. Você pode confiar na juventude. Existe um certo risco, mas ele é gerenciável e vale a pena", disse Marko.
Acessibilidade no automobilismo
Marko ainda levantou a questão dos altos custos envolvidos no automobilismo, desde o kart até as categorias superiores, que dificultam a ascensão de jovens promissores. Ele pediu à FIA que tome a liderança para tornar o esporte mais acessível financeiramente. "A FIA deve começar por aí e ver como pode controlar os custos", enfatizou.