Na largada, todos os pilotos nas 13 primeiras posições do grid iniciaram a corrida com pneus médios, exceto Hamilton. O piloto britânico teve uma performance impressionante na classificação, garantindo o P3 no grid de largada. Como heptacampeão mundial, ele estava lado a lado com seu companheiro de equipe, ambos mirando em Max Verstappen, da Red Bull. No entanto, durante a corrida, Hamilton acabou perdendo posições.
O que deu errado para Hamilton em Cingapura?
Hamilton ainda tem seis fins de semana de GP restantes com a Mercedes antes de se juntar à equipe Ferrari de Fred Vasseur na próxima temporada. Antes de Cingapura, Wolff já havia alertado que a Mercedes enfrentaria dificuldades nas corridas de 2024 devido às características dos circuitos nas próximas etapas. Embora não se esperasse um grande resultado em Cingapura, o P3 na classificação elevou as expectativas.
Quando a bandeira quadriculada foi acionada no domingo, Hamilton terminou atrás de seu companheiro de equipe Russell e de Charles Leclerc, da Ferrari. Pelo rádio, um Hamilton visivelmente frustrado comentou: "às vezes me pergunto por que faço isso". Após a corrida, Wolff explicou o que deu errado.
"Lemos a corrida de forma equivocada. Tomamos uma decisão baseada nas corridas históricas de Cingapura, onde a prova era praticamente uma procissão, como em Mônaco. [Pensamos] que o pneu macio daria uma boa oportunidade no início, e essa era praticamente a única chance de ultrapassagem. E essa foi a decisão errada que todos tomamos juntos", explicou Wolff.
"Parecia uma boa escolha, mas com o desgaste dos pneus traseiros, só havia um caminho, e era para trás. Havia uma lógica por trás disso, mas claramente era o oposto do que deveríamos ter decidido. Mas isso não muda o fato de que, quando um carro é muito lento, você simplesmente fica lento. Talvez uma posição à frente ou atrás não mudasse nada", concluiu Wolff.