Assim como Lewis Hamilton trocou uma equipe de ponta por um projeto, Ricciardo também tomou a decisão de mudar. Em 2018, após cinco temporadas na Red Bull, o australiano optou por se juntar à Renault (hoje Alpine) para a temporada de 2019. No entanto, essa mudança não trouxe o mesmo sucesso que Hamilton obteve na Mercedes. Enquanto o britânico colecionava títulos, Ricciardo conseguiu apenas dois pódios com a Renault em 2020, nos Grandes Prêmios de Eiffel e Emilia Romagna.
"Eu não olho para trás com arrependimento, mas sei que a decisão que tomei em 2018... parecia a escolha certa a se fazer na época. Desse ponto de vista, não me arrependo", comentou Ricciardo ao DAZN. Desde então, a Red Bull voltou a dominar a Fórmula 1, conquistando o título de pilotos em 2021 com Max Verstappen e o de construtores pela primeira vez desde 2013.
Ricciardo reconheceu o impacto da decisão: "Foi a melhor decisão que tomei? Minha carreira seria diferente? Sim. Mas isso não garante que eu teria vencido um Campeonato Mundial ou algo do tipo. Mas é claro que essa decisão foi definitivamente a mais controversa que já tomei", continuou ele, refletindo sobre os rumos de sua carreira.
Sentimentos mistos sobre saída da McLaren
Depois de deixar a Renault, Ricciardo se juntou à McLaren em 2022. No entanto, após ser superado por Lando Norris por duas temporadas consecutivas, o australiano foi dispensado pela equipe britânica, que optou por contratar o jovem Oscar Piastri. Apesar disso, até esta temporada, Ricciardo ainda detinha a última vitória da McLaren na Fórmula 1, conquistada no Grande Prêmio da Itália em 2021.
Ricciardo admitiu que sua saída da McLaren não foi fácil: "Lá no fundo, eu ainda me sentia triste se terminasse assim... Não sei se estava pronto para isso", disse ele, relembrando sua saída da equipe baseada em Woking.