Há algum tempo, circulam rumores de que a Alpine pode deixar de usar motores Renault a partir de 2026. Já foram feitas tentativas de fechar um acordo com a Mercedes, mas até o momento, essas negociações não tiveram sucesso.
A Renault possui uma rica trajetória na Fórmula 1, com grandes conquistas no passado. A Red Bull, por exemplo, sagrou-se campeã mundial quatro vezes entre 2010 e 2013, usando motores Renault. A marca também obteve sucesso no Campeonato Mundial com Williams, Benetton e sob o próprio nome de equipe, com Fernando Alonso, em 2005 e 2006. Se a Alpine optar por fechar contrato com outro fornecedor de motores, isso poderia marcar o fim da Renault na Fórmula 1.
Protesto em Monza
Os funcionários da Alpine estão determinados a evitar esse cenário. "Este projeto corre o risco de que muitos engenheiros e técnicos, que são considerados a elite em seu campo, deixem a França para continuar suas atividades na Fórmula 1. Além disso, os contratos de cerca de 100 prestadores de serviços chegarão ao fim", afirmam os trabalhadores.
Durante o protesto, serão exibidas faixas com mensagens não agressivas. Além disso, todos os funcionários usarão camisetas brancas com o logotipo da Alpine e a mensagem #ViryOnTrack, em referência à fábrica de motores localizada em Viry-Châtillon. Uma braçadeira preta também será usada em sinal de luto. Os protestos serão realizados de forma a não interferir nas sessões de treino ou corrida. Mesmo os funcionários que não puderem comparecer a Monza estarão participando de alguma forma, expressando seu descontentamento de maneira respeitosa.