O piloto de 31 anos compartilhou que a ideia de enfrentar uma "nova situação" é "emocionante" enquanto se prepara para os seus últimos 10 Grandes Prêmios com a Haas. A equipe norte-americana optou por não renovar o contrato de Magnussen, optando por formar uma nova dupla em 2025 com Esteban Ocon, piloto da Alpine, e o novato Oliver Bearman.
Essa será a segunda vez que o dinamarquês deixará a Haas. Ele já havia sido dispensado ao final da temporada de 2020, junto com seu então companheiro de equipe, Romain Grosjean. Magnussen retornou à equipe após um ano afastado, quando foi chamado às pressas para substituir Nikita Mazepin, mas desde então foi superado por Nico Hulkenberg nas últimas duas temporadas.
Com poucas vagas disponíveis nas equipes Alpine e Stake, e sem ser um forte candidato para nenhuma delas, as chances de Magnussen permanecer na F1 parecem limitadas.
Apesar de desejar mais clareza sobre o seu futuro, o piloto afirmou que sente empolgação ao pensar em novas possibilidades que o próximo ano pode trazer. "Estou chegando a um ponto em que seria bom saber o que vai acontecer, a certeza sempre é boa," disse Magnussen à mídia. “Mas, ao mesmo tempo, também há algo empolgante em saber que o próximo ano será diferente. Vou estar em uma nova situação, há algo emocionante nisso.”
Durante sua pausa na F1 em 2021, Magnussen competiu na IMSA e nas 24 Horas de Le Mans, ao lado de seu pai, Jan. Ele também foi chamado para substituir o lesionado Felix Rosenqvist na Arrow McLaren durante o Grande Prêmio de Road America da IndyCar.
Mantendo a mente aberta sobre o que o futuro reserva, Magnussen mencionou que as oportunidades fora da F1 podem ser prioridade sobre ficar parado. "Depende completamente de qual seria essa outra oportunidade", explicou ele, quando questionado se optaria pela F1 em vez de chances de vencer em outras categorias. "A F1 é o auge do automobilismo, e todos tendem a aguentar o máximo que podem. Eu gostaria de tentar correr, mas tenho apenas 31 anos - não é como se eu estivesse estressado."