De acordo com o ex-piloto da IndyCar e atual comentarista de F1, James Hinchcliffe, Hamilton está sendo "recompensado" pelo tempo que passou experimentando diferentes configurações na Mercedes durante as últimas duas temporadas.
Desde que os novos regulamentos técnicos entraram em vigor em 2022, a Mercedes enfrentou dificuldades para alcançar um bom desempenho. Porém, recentemente, a equipe voltou a uma posição de destaque, e Hamilton é o único piloto, além de Max Verstappen, a vencer mais de um Grande Prêmio nas 14 primeiras corridas desta temporada.
Reconhecido por fazer mudanças radicais nas configurações do carro nos últimos anos, Hamilton buscou fornecer à Mercedes uma compreensão mais profunda do desempenho do carro. Agora, Hinchcliffe acredita que ele está colhendo os benefícios desse trabalho.
"Depois de duas temporadas sem vitórias (o que, incrivelmente, foi uma novidade em sua carreira na F1), Hamilton conseguiu garantir duas vitórias na primeira metade do ano, ficando atrás apenas de Verstappen em número de vitórias", disse Hinchcliffe ao site F1.com.
"E enquanto o companheiro de equipe George Russell o supera nas classificações em uma margem de oito a seis, a posição média de largada de Hamilton é, na verdade, alguns pontos melhor."
“À medida que a equipe começa a entender o complexo W15, Hamilton foi recompensado por seus anos tentando configurações pouco convencionais e guiando o desenvolvimento da equipe, e finalmente tem um carro que lhe permite mostrar ao mundo por que ele é um dos melhores que já pilotaram na Fórmula 1.”
Hamilton é elogiado por sua motivação constante
A temporada atual é a última de Hamilton na Mercedes antes de sua aguardada transferência para a Ferrari, onde formará dupla com Charles Leclerc em um contrato de vários anos.
Hinchcliffe elogiou Hamilton por manter sua motivação alta, mesmo sabendo que em breve estará mudando para a equipe italiana.
"O heptacampeão iniciou esta temporada em circunstâncias incomuns, já tendo anunciado sua saída para a Ferrari no final deste ano", comentou Hinchcliffe.
"Seria quase compreensível se sua motivação tivesse diminuído um pouco e ele estivesse apenas esperando o fim de seu tempo na Mercedes." Quase.
"Mas essa não é a maneira como Hamilton opera e certamente não é como ele quer encerrar a parceria equipe/piloto mais bem-sucedida da história da Fórmula 1."