A era atual da F1, caracterizada pelo uso do efeito solo, começou em 2022 após um adiamento devido à pandemia de COVID-19. No entanto, essa fase durará apenas quatro temporadas, pois em 2026, haverá uma reformulação completa das regras, tanto no que diz respeito ao chassi quanto às unidades de potência.
Os novos regulamentos trarão uma mudança significativa, com as unidades de potência recebendo um aumento na energia elétrica e uma redução na influência dos motores de combustão interna. Essa transformação exigiu uma revisão aerodinâmica para garantir que as velocidades máximas dos carros não diminuam drasticamente. No entanto, as previsões indicam que o sucesso dessa abordagem é limitado.
Verstappen, porém, mantém uma postura cautelosa sobre o impacto dessas mudanças. “Vai ser bem diferente,” comentou o bicampeão à Formula.hu ao ser questionado sobre as novas regras. “Um pouco mais lento em termos de tempo de volta na maioria dos circuitos. É muito difícil prever com novas regras. É positivo, é negativo?”
Verstappen prefere aguardar para julgar as novas regras
O piloto da Red Bull acredita que o melhor é esperar para ver como as novas regras se desenrolam em 2026, evitando conclusões precipitadas. Ele comparou a situação atual com a introdução dos regulamentos que estão em vigor desde 2022, os quais também foram recebidos com ceticismo, inclusive por Adrian Newey, o gênio por trás dos carros vencedores da equipe.
“Estou sempre mais no meio, vou esperar e ver como vai,” afirmou Verstappen, refletindo sobre sua abordagem em relação às novas diretrizes. “Isso também é o que aconteceu com os regulamentos que temos agora. Eu estava um pouco tipo, 'é bom, é ruim?'”
Ele concluiu, destacando o sucesso que teve sob as regras atuais: “Felizmente, funcionou muito bem para mim em termos de quão competitiva a equipe [Red Bull] era, mas você nunca sabe com os regulamentos.”