A gigante alemã Audi, que entrará na F1 devido aos novos regulamentos de unidades de potência, já estabeleceu uma parceria estratégica e técnica com a BP, uma das maiores empresas de petróleo e gás do mundo. A BP fornecerá combustível para a equipe, enquanto a Castrol, sua marca de lubrificantes, será responsável pelos lubrificantes do motor turbo V6 e pelos fluidos EV para o motor elétrico e a bateria.
Nos bastidores, a Audi está trabalhando em parcerias adicionais, o que gerou uma disputa entre os gigantes globais de roupas esportivas: Adidas e Puma. A Adidas está próxima de fechar um acordo para ser a patrocinadora de roupas esportivas da equipe Audi, marcando sua segunda colaboração com uma equipe de F1, já que também se unirá à Mercedes no próximo ano.
Por outro lado, a Puma, que já é parceira da Ferrari, também está em negociações com a Audi para garantir um contrato de patrocínio avaliado em US $30 milhões por ano. Apesar da competição acirrada, a Adidas parece estar na frente.
O presidente-executivo da Adidas, Bjorn Gulden, falou sobre as motivações da empresa para entrar na Fórmula 1 pela primeira vez. Em entrevista à publicação alemã Bild, Gulden afirmou: "As três corridas nos Estados Unidos trouxeram grande visibilidade e interesse a este esporte, mesmo nos EUA, e a Fórmula 1 é um grande negócio. A maioria dos contratos na F1 em relação aos patrocinadores técnicos expira em 2026. Estamos conversando com várias equipes, e os planos estão tão avançados que não posso dizer nada. Faremos isso assim que pudermos."
A Adidas também tentou se associar à Red Bull, mas a equipe continuou nesta temporada com a Castore, que também possui um acordo com a McLaren.