Fry sugeriu que a FIA deveria considerar a implementação de uma abordagem semelhante a uma "escada rolante" para lidar com a questão do peso crescente dos carros na categoria. Nos últimos anos, os carros têm ficado mais pesados, o que pode afetar negativamente a qualidade das corridas e as oportunidades de ultrapassagem.
O regulamento de 2026 da Fórmula 1 visa reduzir o peso total dos carros em 30 kg. No entanto, Fry destacou que essa meta enfrenta desafios significativos, especialmente com as novas regras da unidade de potência, que devem aumentar o peso dos motores em cerca de 30 kg. Isso significa que as equipes precisarão encontrar maneiras de reduzir aproximadamente 60 kg para atingir o novo limite mínimo de peso.
"Existem outros desafios com as novas regras, especialmente em relação ao peso", explicou Fry à imprensa, antes de sugerir possíveis abordagens para a FIA e a F1 resolverem essa questão.
Ele comparou a necessidade de reduzir o peso dos carros com uma escada rolante, onde é preciso definir metas que sejam desafiadoras, mas alcançáveis, e ajustá-las ao longo do tempo para garantir a competitividade e o controle de custos.
Embora haja preocupações no paddock sobre o impacto das mudanças no tempo de volta da F1, Fry expressou confiança de que a categoria continuará sendo mais rápida que a Fórmula 2, apesar dos ajustes necessários.