O GP da Espanha é o teste definitivo para a Red Bull, assim como para as outras nove equipes de F1. Se um carro é forte no Circuito da Catalunha, ele tende a ser forte na maioria das pistas do calendário da F1. Não é à toa que, até recentemente, as equipes começavam sua temporada com os dias de teste perto de Barcelona. Atualmente, esses testes são realizados no Bahrein.
Barcelona: uma mistura perfeita de circuitos europeus
O circuito oferece uma combinação ideal de desafios que os pilotos enfrentarão durante a temporada: há uma longa reta de largada-chegada, uma grande zona de frenagem antes da primeira curva, curvas longas, algumas curvas super rápidas e outras mais lentas. Além disso, é um circuito de alto downforce, onde a aerodinâmica do carro é especialmente importante. É justamente nesse aspecto que a Red Bull costuma se destacar.
Há mais circuitos desse tipo no calendário das próximas semanas, como os GPs da Áustria, Hungria, Holanda e Cingapura. Se uma equipe consegue acertar o nível de downforce aqui, é um sinal de que as coisas estarão bem nas corridas mencionadas. Na Espanha, a Red Bull também não precisa se preocupar com meios-fios altos ou uma superfície de pista cheia de solavancos.
Atualizações esperadas na Espanha
Não se surpreenda se as equipes introduzirem atualizações em Barcelona, justamente por ser a pista de testes perfeita. O fato de não haver corrida sprint e, consequentemente, permitir muita experimentação na pista relativamente curta, torna ainda mais atraente trazer novas peças.
Apesar das corridas em Ímola e Mônaco, após viagens para Austrália, Ásia e Estados Unidos, a parte europeia da temporada da F1 realmente começa na Espanha. Se depender da Red Bull – e certamente de seus concorrentes também – esta é a pista onde tudo deve se encaixar, entrando no verão com confiança. Se as coisas não derem certo aqui, alguns meses difíceis e desagradáveis provavelmente estarão por vir.