Ele é o primeiro não italiano a liderar a Scuderia desde a saída de Jean Todt no final de 2007, após uma era de grande sucesso para a Ferrari, com seis títulos de construtores e cinco de pilotos conquistados sob o comando de Michael Schumacher.
Após quatro chefes de equipe italianos, Vasseur foi encarregado de trazer os títulos da F1 de volta a Maranello, em um período dominado pela Red Bull desde a introdução dos novos regulamentos aerodinâmicos em 2022.
Com uma abordagem mais relaxada e contratações estratégicas, os resultados começam a aparecer, com destaque para a vitória de Charles Leclerc em Mônaco, deixando-o apenas 31 pontos atrás do líder do campeonato, Max Verstappen.
Questionado pelo The New York Times se sua nacionalidade afeta a dinâmica da equipe, Vasseur respondeu: “Tenho certeza de que sim. Sinto que sou menos afetado pelo lado negativo da 'pressão'.”
Ele acrescentou: "Não me sinto impactado pela mídia italiana. Tenho menos conexão com a parte latina da equipe. Acho que tenho um controle latino, mas em discussões que não envolvem italiano, me sinto um pouco mais distante."
“A minha atenção está mais voltada para o trabalho na equipe do que para conversas vazias. Acredito que, no final, isso seja uma vantagem.”
Vasseur encerra revisão de segunda-feira
"Nunca fui muito afetado pela mídia", disse ele. "Não uso Twitter, Instagram ou Facebook. Não leio jornais. Quando cheguei, pedi para parar de fazer a revisão de imprensa às segundas-feiras, que era uma prática também na Sauber e na Renault."
"Essa é a minha abordagem, mais do que estar em uma equipe italiana. Essa é a verdadeira força. Não sei se você pode ser forte o suficiente para ler comentários e não se deixar influenciar por eles."