"Ninguém está convidando para entrar"
Durante o podcast, os apresentadores Brian Muller e Matt Elisofon questionaram Steiner sobre os esforços da Andretti para entrar na F1, destacando como a equipe já havia preparado a infraestrutura, apesar de ter enfrentado rejeição. Steiner apontou um erro crucial na abordagem da Andretti: “A primeira tentativa foi pública. Quando se deseja entrar em algo, não se inicia de forma pública. Primeiro, estabeleça contatos, conheça as pessoas, jante com elas, pois no final das contas, você quer entrar em um clube. Mas o clube não está interessado em se associar a você. Ninguém está convidando para entrar, então é necessário respeitar isso.”
Steiner tem experiência na obtenção da superlicença da F1, já que garantiu à equipe americana Haas um lugar no esporte em 2014. Ele lembrou aos ouvintes o árduo trabalho necessário para ingressar no esporte: “Vocês não têm ideia do trabalho árduo que fiz antes de obter a licença, antes de ouvirem o sim. Foram muitas ligações, muitos encontros, explicando às pessoas a ideia por trás disso tudo, sem ser insistente, apenas explicando o que estamos tentando alcançar.”
A possibilidade de um novo sucesso à maneira da Haas?
No final das contas, a decisão de permitir que a Haas ingressasse na F1 foi bem-sucedida, embora ninguém pudesse ter previsto, como Steiner ressalta: “Foi uma história de sucesso porque não falhamos. Não fui eu que falhei, foi um sucesso e isso é importante para não decepcionar ninguém. É necessário dar às pessoas a confiança de que estão sendo favorecidas, mas sem desapontá-las.”
"Na época, Stefano era o chefe da equipe. Conseguimos o motor da Ferrari, o que acabou sendo lucrativo para eles. A equipe americana se beneficiou e entregamos resultados logo na primeira corrida. No final, ninguém ficou desapontado, então todos estão satisfeitos", acrescentou.