Steiner compartilhou que, mesmo após sua saída, continua sendo solicitado para participar do "Drive to Survive". No entanto, ele acredita que seu estilo de gestão, embora eficiente para uma equipe menor como a Haas, não seria bem-visto em uma estrutura corporativa mais rígida como a da Mercedes.
"Acho que, me comportando como me comportei, não teria prejudicado a marca deles [Mercedes]. Mas eles não teriam permitido. Não me comporto mal, só tenho meu próprio estilo. E acho que uma grande empresa não gosta disso, porque é uma grande corporação", explicou Steiner no podcast "Fórmula para o Sucesso".
Ele acrescentou: “Em uma equipe pequena, você tem muito mais liberdade, mas isso tem um preço. Você não tem os recursos e não tem tantas pessoas por trás de você para tentar ajudá-lo a tomar as decisões. Cada equipe é um pouco diferente.”
Steiner também comentou sobre outras equipes: “A McLaren, que eu acho, como estrutura corporativa, é uma das mais rígidas, e depois a Red Bull, que como estrutura corporativa, das grandes equipes, é a mais fácil. Quando Dietrich Mateschitz estava por perto, ele estava dando uma sensação diferente, era uma grande corporação, mas ainda com um cara dando as cartas.”
"Não estou dizendo que um [estilo] é ruim e outro é bom. Estou apenas dizendo que eles são apenas diferentes e você tem que lidar com isso. E acho que o estilo, como corri com a Haas, acho que não teria funcionado com a Mercedes. Eu só levo a Mercedes porque é uma grande empresa, nada mais, para ter algo comparado com [meu estilo na Haas]", concluiu Steiner.