Vowles admitiu que uma das principais falhas da equipe nos últimos anos foi o peso excessivo dos carros. "A equipe produziu máquinas que não estavam no limite de peso desde 2019, estando sempre acima", explicou.
Normalmente, as equipes não revelam o peso exato de seus carros, mas Vowles sentiu que precisava ser transparente sobre as dificuldades da Williams. "Você não vai chegar perto o suficiente da maioria das equipes no grid", afirmou.
Para esta temporada, os engenheiros da Williams conseguiram reduzir 14 quilos do chassi, algo que Vowles chamou de "um feito extraordinário". No entanto, o carro ainda é "cerca de quatro décimos e meio por volta mais lento devido ao excesso de peso".
Ele explicou que, ao desafiar o sistema e a tecnologia, o peso foi adicionado como uma solução temporária, o que afetou o desempenho. "Adicionamos uma enorme quantidade de peso, apesar do chassi estar em um lugar muito melhor", disse.
Ao revisar a operação da equipe, Vowles descobriu que "o peso se tornou uma saída natural e, como resultado, estamos acima do peso há muitos anos".
Ele ressaltou que, com as mudanças de tecnologia, especialmente nos últimos dois anos, a equipe conseguiu entregar um carro mais equilibrado para Alex Albon. "Se você olhar para os tempos dos seis primeiros GPs e tirar quatro décimos e meio por volta, entenderá por que Alex está frustrado", disse.
Vowles confirmou que a equipe começou a reduzir o peso do carro para o GP da Emilia Romagna, em Ímola, e que esse processo continuará nas próximas seis corridas. "Já tiramos alguns quilos desde o início da temporada, mas aqui é apenas um passo muito grande", afirmou.
Ele está confiante de que, até a sexta corrida - o GP da Inglaterra -, a equipe estará próxima do limite de peso e que a maioria dos quatro décimos e meio será recuperada.