A estreia de Andrea Kimi Antonelli na Fórmula 1 não é mais uma questão de "se", mas sim de "quando". Há tempos se especulava que o italiano poderia estrear na Mercedes em 2005 como substituto de Lewis Hamilton, porém, desde sexta-feira, ficou evidente que a Williams o tem na mira como possível substituto de Logan Sargeant. No entanto, um pequeno obstáculo se apresenta: Antonelli ainda não possui uma superlicença.
Inicialmente, Antonelli só teria a chance quando completasse 18 anos, o que ocorrerá em 25 de agosto deste ano. Contudo, a Williams apresentou um pedido de dispensa à FIA para antecipar essa oportunidade. A decisão, que envolve vários escalões, ainda está pendente e não se espera um veredicto por várias semanas, pelo menos não antes do Grande Prêmio de Emilia Romagna.
Antonelli na Fórmula 2 por enquanto
Em Ímola, Antonelli continuará competindo na Fórmula 2, a categoria em que tem sido observado de perto desde o primeiro dia. Isso acarreta uma pressão adicional para Antonelli, mas também traz muita atenção para a série como um todo. Bruno Michel, CEO da Fórmula 2, está contente com a presença do jovem.
"É sempre bom quando temos pilotos que estão chegando e que são bastante badalados e que as pessoas estão analisando", diz Michel. Acho que isso é importante e, obviamente, ele é um talento, não há dúvida quanto a isso. Depois disso, acho que também é importante deixar que o piloto se desenvolva sozinho, sem acrescentar nenhuma pressão externa adicional, o que sabemos que é muito teórico. Não é a Fórmula 1, mas ainda é muito grande. Então, sim, Kimi tem que lidar com isso."
"Por um lado, é bom e, por outro, é uma pressão adicional, mas acho que isso também faz parte do processo de aprendizado dele. E, às vezes, você provavelmente espera que ele possa ser esquecido um pouco, mas não é o caso. Portanto, isso faz parte do jogo e ele precisa lidar com isso. E se ele conseguir lidar com isso de forma adequada, com certeza é uma coisa boa. É um grande trunfo para ele no futuro", acredita Michel.