De acordo com Xavier Malenfer, diretor de relações institucionais e internacionais da FIA, a situação atual é preocupante. "Sem um status legal específico para as federações esportivas internacionais, é improvável que possamos expandir nossas atividades na França, apesar das vantagens óbvias de Paris", explicou Malenfer.
No final de 2023, uma tentativa de incluir disposições fiscais favoráveis no orçamento de 2024 para atrair federações esportivas internacionais para a França foi frustrada pelo Conselho Constitucional, que alegou questões de igualdade perante os impostos. Essa decisão desencorajou a criação de várias federações esportivas.
"A principal barreira para a atratividade da França é a falta de um estatuto jurídico específico para as federações internacionais. De acordo com a legislação francesa, elas são classificadas como associações e não podem ser consideradas organizações internacionais ou empresas. Isso tem implicações significativas em suas atividades, tributação e, por fim, em seu interesse em permanecer na França", acrescentou Malenfer. A FIFA, entidade máxima do futebol, também enfrenta desafios semelhantes.