Felizmente, testemunhar carros de Fórmula 1 voando pelo ar após um acidente de alta velocidade é algo extremamente raro, mas infelizmente, isso pode acontecer.
Esses acidentes podem ser causados por um piloto cometendo um pequeno erro de julgamento em uma zona de frenagem e acabando por passar por cima da traseira de outro carro, ou ainda por algum tipo de falha mecânica, como foi o caso das viradas de Marcus Ericsson para a Sauber no GP da Itália de 2018.
No entanto, um dos acidentes mais graves aconteceu com Fernando Alonso no GP da Austrália de 2016, no qual o bicampeão mundial teve a sorte de sair praticamente ileso.
Melbourne, como sempre, foi o palco da corrida de abertura de 2016, com Lewis Hamilton na pole position, Nico Rosberg em segundo, Sebastian Vettel em terceiro, Alonso em 11º e Esteban Gutierrez em 20º.
Logo na largada, Vettel saltou de terceiro para a liderança, enquanto Hamilton foi reduzido para quinto. Rosberg manteve-se em segundo lugar, enquanto as ultrapassagens provaram ser uma tarefa difícil.
Na volta 17, Alonso estava atrás de Gutierrez na estreia da Haas, não conseguindo ultrapassá-lo facilmente enquanto tentava se movimentar para o lado de fora da curva 3 para passar o mexicano.
Entretanto, desta vez, a reação de Alonso foi um pouco lenta demais, resultando em uma colisão na traseira da Haas e no impacto contra o muro externo em um ângulo tão ruim que não permitiu que nenhuma velocidade fosse dissipada.
Sem controle, o MP4-31 capotou e se desintegrou, girando no ar enquanto Alonso se tornava um passageiro sem controle, sem saber quando sua angustiante jornada chegaria ao fim.
Ele finalmente parou de cabeça para baixo, preso contra uma parede, enquanto tentava recuperar o fôlego visivelmente abalado, enquanto as bandeiras vermelhas eram acionadas para limpar a considerável confusão.