Seus comentários surgem após a desistência de Carlos Sainz do GP da Arábia Saudita no último fim de semana, devido a uma crise de apendicite.
Sainz tornou-se o segundo piloto de F1 nos últimos dois anos a enfrentar essa condição, seguindo os passos de Alexander Albon, que foi impedido de competir no GP da Itália de 2022 pelo mesmo motivo.
Embora não haja confirmação de uma ligação direta entre os carros atuais e os problemas de saúde dos pilotos, Albon expressou sua preocupação e desejo de consultar um médico sobre o assunto.
Os carros atuais são configurados com um assoalho próximo ao solo para maximizar a força descendente, o que pode resultar em saltos e tornar a experiência de pilotagem desconfortável.
"Eu não tenho tanta experiência com os carros mais antigos", disse Piastri à imprensa, quando questionado sobre a possibilidade de mudanças para o regulamento de 2026. "Mas definitivamente eram mais confortáveis de pilotar, um pouco mais tolerantes. Comparado ao carro da Fórmula 2, é bastante semelhante."
Piastri destacou que, apesar das melhorias no conforto dentro do cockpit, os pilotos não comprometerão seus tempos de volta, mesmo que isso represente um risco para sua saúde.
"Eu pilotei o carro de 2022 no início do ano e houve melhorias em termos de conforto e supervisão", explicou. "Então, não é tão ruim como quando esses regulamentos foram introduzidos. Mas ainda não é tão confortável quanto os carros antigos."
"É um ponto válido. No final do dia, vamos pilotar o carro, mas é mais rápido. Nunca sacrificaremos o tempo de volta por nos sentirmos doloridos depois da corrida. Precisamos de regras para evitar isso, porque somos tão competitivos que sempre vamos buscar o melhor tempo, custe o que custar."
Piastri concluiu dizendo que é algo a ser observado no futuro, apesar dos esforços feitos até agora para lidar com o problema.