Adrian Newey, o renomado projetista da Red Bull, tem se afastado aos poucos dos carros de Fórmula 1, focando boa parte de seu tempo no desenvolvimento do hipercarro da marca, chamado RB17. E além disso, informações sugerem que Newey tem propostas de outras equipes, com a Ferrari sendo a principal delas. Mas, que não está tão interessado em mudar-se para a Itália.
Mesmo assim, há indícios de que Pierre Waché, o engenheiro que está liderando a equipe de desenvolvimento atualmente, possa assumir um papel mais proeminente daqui para a frente.
Newey faz parte do trio de liderança da Red Bull, juntamente com Horner e Helmut Marko. E recentemente, surgiram rumores sobre a estabilidade da equipe e a possibilidade de mudanças iminentes. Os rumores sugerem que Newey pode estar descontente com a possibilidade de ser transferido para outro projeto dentro da Red Bull Technology, o RB17 Hypercar, como parte dos esforços para reduzir custos, com essa justificativa sendo usada para afastá-lo da equipe de F1.
Os alemães da Auto Motor und Sport, geralmente bem informados, afirmam que Newey está insatisfeito porque Horner gostaria de transferi-lo para o projeto RB17 Hypercar para reduzir os custos da Red Bull Technology, já que a partir de 2026 não deverá mais ser possível dividir o tempo de trabalho de um colaborador entre os vários projetos ativos no grupo.
E de acordo com a versão italiana do motorsport.com, quem não está encarando bem a situação é Pierre Wache, o diretor técnico da Red Bull, já que o francês de 49 anos estaria cansado de ver todos os méritos atribuídos apenas a Newey, com ele acreditando que a superioridade da Red Bull nas pistas é fruto de um grupo muito forte e preparado.
Não é segredo que Pierre estava na lista de desejos da Ferrari, assim como Adrian, mas ambos rejeitaram as ofertas que receberam. É difícil pensar que eles queiram vir para Itália, por isso Waché poderia procurar outro lugar. É difícil prever o futuro de Newey e Waché, mas é possível que permaneçam dentro da equipe, com novas responsabilidades e desafios pela frente.