Após os testes de pré-temporada no Bahrein, a Mercedes, junto com a Aston Martin, parece estar um passo atrás de Ferrari e McLaren. As performances durante os testes levantam a questão: a Mercedes está realmente mais lenta ou enfrentando desafios?
Para entender, é importante considerar as palavras de Hamilton. Ao final do segundo dia de testes, o piloto britânico afirmou: "Ontem foi um bom dia. Achei que era muito mais agradável pilotar. Acho que a Red Bull está claramente distante. Mas acho que é uma boa plataforma para trabalhar este ano."
No entanto, suas palavras refletem que a Mercedes, apesar dos avanços em relação ao ano anterior, ainda não atingiu as expectativas de desempenho. O W15, adaptando-se de maneira diferente aos dois pilotos, apresentou inconsistências em simulações de ritmo de corrida e voltas rápidas.
A diferença na confiança dos pilotos pode estar relacionada ao design do carro, evidenciado pelos saltos elevados em longas retas. O W15 busca operar em alturas de condução mais baixas, aumentando o downforce com canais Venturi. Configurações ideais ainda estão sendo exploradas devido às várias inovações, incluindo na carroceria, suspensão traseira e asa dianteira.
A asa dianteira apresenta uma solução nova no último flap, recriando o vórtice Y250 da geração anterior. A carroceria foi remodelada com uma entrada de refrigeração triangular e sidepods descendentes para maximizar o efeito Coanda. A suspensão traseira adota um esquema push-rod inovador.
Essas atualizações exigem compreensão total para encontrar a janela operacional correta tanto para o carro quanto para os pneus. Os testes e as primeiras corridas serão cruciais para a Mercedes ajustar o inovador W15 e competir com Ferrari e Red Bull ao longo da temporada.