O diretor do Hockenheimring, Jorn Teske, mantém a esperança de ver a F1 de volta ao circuito. No entanto, ele reconhece a grande competição de outros locais. Os organizadores despendem grandes somas para trazer a F1 até eles. Valores que, para Hockenheim, só seriam recuperados com preços de ingressos exorbitantes.
O interesse pela Fórmula 1 na Alemanha é real, conforme Teske afirma. A questão é quantos fãs compareceriam. "Se seriam 70.000 ou até 100.000 espectadores é difícil de prever", disse ele à Auto, Motor und Sport. “Esses números são relativamente altos. Acredito que podemos ter a casa cheia novamente. Porém, temo que isso não seja possível se, como em outros países, os preços dos ingressos precisarem aumentar significativamente.”
Para Teske, os alemães são muito sensíveis aos preços. "Aviso sobre preços médios de 300 euros por bilhete. O risco é muito alto assim. Não podemos fazer isso sozinhos", destaca o diretor. Ou seja, é necessário o apoio de patrocinadores externos para dividir os custos e manter os ingressos acessíveis.