O chefe da equipe Red Bull de Fórmula 1, Christian Horner, está prestes a enfrentar uma audiência na sexta-feira relacionada a acusações feitas contra ele. A empresa-mãe Red Bull, sediada na Áustria, abriu uma investigação oficial após alegações não especificadas, presumivelmente feitas por um funcionário.
Em um comunicado divulgado na segunda-feira, a Red Bull afirmou: "Após tomar conhecimento de certas alegações recentes, a empresa iniciou uma investigação independente. Este processo, em andamento, está sendo conduzido por um advogado externo especializado".
"A empresa leva estes assuntos extremamente a sério e a investigação será concluída o mais rápido possível. Não seria apropriado fazer mais comentários neste momento."
De acordo com fontes, Horner se reunirá agora com os representantes legais independentes na sexta-feira para discutir o assunto.
Horner negou veementemente qualquer irregularidade, declarando ao jornal holandês De Telegraaf: "Nego completamente estas afirmações". A equipe de F1 da Red Bull não emitiu nenhum comentário sobre o assunto.
A situação em torno de Horner surge em um momento crucial para a equipe Red Bull, que está finalizando os preparativos para a temporada 2024 da F1. O lançamento de seu novo carro, o RB20, está marcado para 15 de fevereiro em Milton Keynes, menos de uma semana antes do início dos testes oficiais de pré-temporada no Bahrein.
O diretor técnico Adrian Newey revelou que o novo design será uma "terceira evolução" do RB18 de 2022, que se mostrou o carro mais adequado até agora aos novos regulamentos de efeito solo da F1.
A Red Bull está saindo de uma das temporadas mais dominantes da história da F1, conquistando 21 das 22 corridas para garantir o campeonato mundial de construtores e pilotos com Max Verstappen.
Horner lidera a equipe desde que ingressou na F1 em 2005 e é atualmente o chefe de equipe com mais tempo no cargo. Suas conquistas na F1 foram reconhecidas com um CBE na lista de Honras de Ano Novo, por serviços prestados ao automobilismo.
