Após não ter seu contrato renovado e ser substituído por Ayao Komatsu como chefe da equipe Haas em 2024, Guenther Steiner, ex-líder da equipe, respondeu a Gene Haas, indicando que a falta de adaptação do modelo da equipe aos novos regulamentos contribuiu para o fracasso em 2023.
Steiner, que atuou como chefe da equipe desde a entrada da Haas na Fórmula 1 em 2016, expressou suas opiniões sobre a gestão da equipe em relação ao novo limite de custos. Ele destacou a importância de investir na equipe para se manter competitivo, uma perspectiva que, segundo ele, não foi compartilhada por Gene Haas.
Ao falar com a Auto Motorsport, Steiner observou que as mudanças nas estruturas das equipes ao redor foram fundamentais para se adequar ao novo cenário da Fórmula 1, enquanto a Haas, ao não seguir esse exemplo, ficou operando abaixo do limite orçamentário.
Steiner ressaltou que a mudança no limite de custos transformou a Fórmula 1, e as estruturas antigas já não são mais eficazes. Ele citou exemplos de equipes como McLaren, Williams e Alpha Tauri, que investiram em infraestrutura nos últimos dois anos para obter mais orçamento operacional.
Guenther Steiner concluiu: "Eu queria investir na equipe, ele não. Simplesmente tínhamos opiniões diferentes sobre como as coisas deveriam proceder. Da forma como a equipe foi montada, não se poderia pedir muito mais. Isso não é uma crítica à equipe, mas a realidade. O limite orçamentário mudou completamente a Fórmula 1. As estruturas antigas não funcionam mais."
“ McLaren, Williams, Alpha Tauri investem há dois anos em infraestrutura para terem mais orçamento para o negócio operacional. Se você não seguir o exemplo, não poderá esperar ser capaz de acompanhar."
Essa resposta de Steiner destaca as divergências de visão sobre a abordagem estratégica da equipe diante das mudanças regulatórias, apontando para a necessidade de adaptação para permanecer competitivo na categoria.