A decisão da F1, embora desanimadora, não surpreendeu completamente, esclarecendo detalhadamente por que não considerava o momento apropriado para uma 11ª equipe integrar o grid.
Dois pontos destacaram-se na decisão, deixando os fãs intrigados: a questão da competitividade e o ônus sobre os promotores.
A Andretti subestimou o desafio?
O aspecto mais marcante foi a avaliação da F1 sobre a "competitividade" com base nas propostas para as temporadas de 2025 e 2026. Esse período será particularmente intenso para as equipes, concluindo o desenvolvimento de seus carros atuais enquanto se dedicam a um novo conceito.
A conclusão da F1 foi clara: "A presença de uma 11ª equipe, por si só, não acrescentaria valor ao campeonato. A relevância seria trazida pela competitividade, algo que não acreditamos que o Candidato alcançaria."
Essa conclusão baseou-se na dúvida de que a Andretti conseguiria "construir dois carros completamente diferentes em seus dois primeiros anos de existência", levantando dúvidas sobre se a equipe compreendia o "escopo do desafio". Apesar de exemplos passados, como a Haas, a F1 salientou as mudanças nas regras e aprimoramento dos processos de verificação das equipes.
Preparação para 2026
Outra conclusão apontou que a adição de uma 11ª equipe imporia um ônus operacional sobre os promotores de corrida, acarretando custos significativos e reduzindo espaços técnicos, operacionais e comerciais para outros competidores.
Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, já havia mencionado que a F1 já opera como uma 11ª equipe. Com o atual Acordo de Concórdia expirando em 2025, a exclusão da Andretti provavelmente reduzirá para 10 equipes. A F1, visando proteger as equipes existentes, demonstra ter procedimentos robustos para novos participantes.
Ao referir-se à General Motors em vez da Andretti, mencionando uma entrada em 2028 "como cliente ou equipe de trabalho", a F1 revela suas ambições. Enquanto a Andretti, aprovada pela FIA, discorda fortemente do relatório, busca diálogo para determinar os próximos passos.