Ao refletir sobre seus 40 anos, Hamilton percebeu que o tempo está passando. Como atleta de elite, cada temporada na Fórmula 1 se torna mais crucial, e Hamilton, com sua ambição de conquistar o oitavo título mundial, reconheceu que o relógio está correndo contra ele. Cada ano sem um carro competitivo representa uma oportunidade perdida para o piloto britânico.
A Ferrari mostrou avanços significativos na última temporada, conquistando uma vitória em Cingapura e sete poles. Com uma trajetória ascendente, a equipe italiana está otimizando seu desempenho com ajustes finos. Enquanto isso, a Mercedes, apesar das expectativas positivas para o W15, enfrenta incertezas, especialmente diante do domínio da Red Bull Racing.
Embora Toto Wolff e James Allison expressem otimismo em relação ao W15, Hamilton, após testes no Bahrein, teve a certeza de que algo estava fora de sintonia. Com um conceito totalmente novo, a Mercedes busca melhorar, mas a perspectiva é incerta. Mesmo que o W15 seja uma evolução, a equipe provavelmente ficará atrás da Red Bull Racing e, possivelmente, da Ferrari.
Existe uma possibilidade real de que a Ferrari esteja mais próxima da Red Bull do que da Mercedes. Com um SF-25 robusto nas mãos de Hamilton, essa combinação poderia ser uma ameaça real. Embora não haja garantias de que a Ferrari se torne campeã, seu futuro imediato parece mais promissor. Diferentemente da Mercedes, que pode levar anos para se recuperar, algo que Hamilton, dada sua idade, não pode esperar.
Mesmo com seu apreço pela Mercedes e boa relação com Wolff, Hamilton optou por uma mudança lógica e compreensível. A Ferrari oferece maiores chances de sucesso a curto prazo, alinhando-se aos objetivos imediatos do piloto britânico.