Os boatos, sobre os quais tanto a Mercedes quanto a Ferrari optaram por não comentar quando questionadas, apontam que Hamilton possui um acordo com a Mercedes até 2024, com a opção de estender por mais um ano em 2025. Isso implica que Hamilton não está vinculado à Mercedes com a mesma segurança anteriormente presumida. O heptacampeão mundial tem liderado a Mercedes desde 2017, quando Valtteri Bottas se juntou à equipe. Hamilton já havia conquistado os títulos de 2014 e 2015, perdendo apenas em 2016 para Nico Rosberg.
Toto Wolff e a Mercedes sempre consideraram Russell como o sucessor natural de Hamilton. Após três temporadas na Williams, onde impressionou mesmo em um carro de baixo desempenho, Russell foi contratado para a temporada de 2022 da Fórmula 1. No entanto, a mudança não resultou nos sucessos esperados, com a Mercedes não conseguindo competir regularmente por vitórias desde então.
Em 2023, Russell não conseguiu manter um desempenho consistente, terminando em oitavo no campeonato, atrás de Lando Norris. Se os rumores de uma possível transferência de Hamilton se confirmarem, as implicações para Russell começam imediatamente.
A grande questão para a Mercedes será se faz sentido manter Hamilton como líder até o final desta temporada. A resposta não é tão clara quanto antes, uma vez que buscam os melhores resultados para o campeonato de construtores. A possibilidade de uma mudança para a Ferrari coloca em dúvida a continuidade da estratégia da equipe.
Com a possível saída de Hamilton, Sainz surge como um candidato provável para a Mercedes em 2025, gerando uma competição interessante e pressionando Russell. O piloto espanhol, que venceu uma corrida em 2023 pela Ferrari, representa um desafio significativo para Russell, que precisará mostrar mais consistência para superá-lo e provar seu talento.