A FIA respondeu à recusa da Fórmula 1 em aceitar a participação da Andretti no grid, após as negociações comerciais entre as partes.
Um comunicado afirmava: "A FIA nota o pronunciamento da Administração da Fórmula 1 em relação ao processo de Manifestações de Interesse das equipes do Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA. Estamos em diálogo para definir os próximos passos."
A Andretti já havia obtido a aprovação da FIA, que confirmou o atendimento a todos os critérios necessários para a entrada no grid em outubro do ano passado, após um processo de manifestação de interesse.
O desdobramento seguinte envolveu "discussões comerciais" entre a Andretti Global e a Liberty Media, empresa detentora dos direitos comerciais da F1, que avalia a viabilidade comercial da proposta.
Resposta da Andretti
Posteriormente, a F1 emitiu um comunicado após meses de análise, alegando que recusou a proposta da Andretti para ingressar no grid porque considerou que a adição de uma 11ª equipe não agregaria valor ao campeonato nem seria competitiva.
Os detentores dos direitos comerciais também mencionaram o ônus operacional, mas deixaram uma ressalva indicando que considerariam uma oferta potencial ao lado da General Motors para ingressar a partir de 2028 como uma entidade de fábrica ou cliente.
Tanto a Andretti Global quanto Mario Andretti divulgaram comunicados, sendo este último se dizendo "devastado" com a notícia nas redes sociais.
A própria Andretti comentou sobre o relatório da F1, afirmando que "discorda fortemente de seu conteúdo" e acrescentou: "Estamos orgulhosos do progresso significativo que já fizemos no desenvolvimento de um carro e unidade de potência altamente competitivos", e "nosso trabalho continua no ritmo".
A Andretti agora enfrenta uma situação sem precedentes, com aprovação da FIA, mas sem acordo comercial com a F1.