A petrolífera estatal da Malásia, Petronas, que também é a principal patrocinadora da equipe Mercedes de Fórmula 1, está empenhada em trazer de volta o GP da Malásia.
O país asiático estreou no Campeonato Mundial de F1 no Circuito Internacional de Sepang em 1999, com a vitória de Eddie Irvine, da Ferrari.
Apesar de ter saído do calendário após a temporada de 2017 devido à queda nas vendas de ingressos e aos custos crescentes, a pista continuou a ser palco de outros eventos automobilísticos, especialmente o Campeonato Mundial de MotoGP.
A ministra da Juventude e Esportes da Malásia, Hannah Yeoh, afirmou no ano passado que não podia arcar com o retorno da F1 devido ao uso de financiamento público para reparos e atualizações nas instalações.
No entanto, parece que há uma nova tentativa de ressuscitar o GP, de acordo com a Reuters. A proposta de trazer a corrida de volta ao calendário foi revelada durante uma reunião da prefeitura liderada pelo CEO da Petronas, Tengku Muhammad Taufik Tengu Aziz.
A Petronas é parceira de longa data da Mercedes, colaborando desde o retorno da equipe ao grid como equipe de fábrica em 2010. A continuação da parceria foi confirmada para a temporada de 2026, quando novos regulamentos técnicos entrarão em vigor.
A Mercedes venceu uma vez no Circuito Internacional de Sepang, com Lewis Hamilton triunfando em 2014. O evento era conhecido por seus emocionantes Grandes Prêmios, com o clima imprevisível na região frequentemente proporcionando corridas dramáticas e caóticas.
O GP da Malásia mais recente, em 2017, foi conquistado por Max Verstappen, marcando a segunda vitória do holandês na F1.
O novo interesse da Malásia em realizar a corrida novamente ocorre em meio ao crescimento da popularidade do esporte, com vários novos locais, como Miami, Jeddah e Las Vegas, sendo adicionados ao calendário nos últimos anos.