A Fórmula 1 é um negócio caro, e apenas as gigantes podem bancar o patrocínio de uma equipe. A Oracle, empresa de software, desembolsa US$ 100 milhões anuais por cinco anos para estar associada à Red Bull Racing. A Petronas apoia a Mercedes com US$ 75 milhões por temporada, e até mesmo a recém-chegada Stake, da equipe Sauber, investirá US$ 50 milhões por ano. Mesmo a pequena Haas F1 recebe US$ 20 milhões por ano da Moneygram. E quanto à antiga Toro Rosso, agora AlphaTauri? Reporta-se que eles contribuíram com "irrisórios" US$ 15 milhões. A Red Bull, após a morte de Dietrich Mateschitz, buscava alternativas para financiar a (então) AlphaTauri, e é aí que entram Visa e Cash App.
Com dezenas de milhões provenientes dessas empresas financeiras nos próximos anos, a equipe irmã da Red Bull Racing ganha fôlego financeiro. O dinheiro não só atende ao teto orçamentário da Fórmula 1, mas também abre portas para contratar pilotos e funcionários de alto nível, elevando as chances de se destacar no cenário da F1.
Quem critica o nome Visa Cash App RB deve se colocar no lugar da equipe italiana. A parceria com essas marcas foi uma escolha necessária para evitar uma existência discreta na Fórmula 1.