O ex-chefe de equipe da F1, Eddie Jordan, sugeriu que escolheria apenas dois pilotos para enfrentar Max Verstappen pelo Campeonato Mundial, deixando de fora Lewis Hamilton e Fernando Alonso.
Verstappen dominou o esporte nas últimas duas temporadas, conquistando recordes consecutivos de vitórias, com 15 em 2022 e 17 na temporada passada, enquanto garantia seus segundo e terceiro títulos de pilotos.
A performance impressionante do holandês o levou à vitória, mesmo após eliminações durante a classificação, sendo parado apenas pelo companheiro de equipe da Red Bull, Sergio Perez, e Carlos Sainz, da Ferrari, na última temporada, além de Oscar Piastri, da McLaren, no Sprint do Catar.
Em entrevista ao F1 Insider, Jordan comparou Verstappen a lendas do esporte, explicando: “Eu vivi muito ao longo dos anos. No primeiro teste com Michael Schumacher, já estava claro que ele seria o desafiante de Ayrton Senna. Ele foi tão rápido que pensávamos que o cronômetro estava quebrado. Também trabalhei com Heinz-Harald Frentzen, um piloto que, para mim, ainda é o piloto de F1 mais subestimado de todos os tempos. Era um talento nato. Para mim, no entanto, Max Verstappen é uma mistura de Senna e Schumacher.”
Sem Hamilton na Equipe dos Sonhos de Jordan Com o talento de Verstappen tão elogiado por Jordan, ele insiste que apenas dois pilotos no grid atual seriam parte de sua formação para enfrentar o piloto da Red Bull, excluindo o heptacampeão Hamilton e o bicampeão Alonso.
"Vejo apenas um desafiante [para Verstappen]: Charles Leclerc", afirmou Jordan. "A Ferrari deve construir um carro do nível da Red Bull. Caso contrário, não prevejo muita empolgação. Se eu tivesse que montar uma equipe de ponta e Max não estivesse disponível, só haveria uma dupla que poderia levá-lo: Leclerc com Lando Norris como companheiro de equipe. Não acredito mais que Hamilton e Alonso, ambos merecidos campeões, possam acompanhar Verstappen por causa de sua idade."