Ao longo da última década, a Fórmula E superou desafios, evoluindo dos primeiros carros que demandavam trocas durante a corrida para veículos capazes de completar o percurso sem interrupções. Apesar de não atingirem as velocidades máximas da Fórmula 1, os carros elétricos da Fórmula E alcançam 320 quilômetros por hora, contribuindo para um cenário competitivo.
O gerenciamento eficiente de energia ainda é um desafio significativo, dado o estado atual das baterias. Contudo, considerando as exigências ambientais e a rápida evolução da tecnologia, a Fórmula E emerge como uma possível concorrente para a Fórmula 1.
O CEO da F1, Stefano Domenicali, expressou a crença na manutenção dos motores de combustão interna, contrariando a possível transição total para carros elétricos. No entanto, a pressão por veículos mais limpos até 2030 e isentos de emissões até 2035 pode forçar a F1 a reconsiderar sua posição.
Os fabricantes de automóveis, historicamente interessados na F1 como plataforma de marketing e campo de testes, podem enfrentar dilemas nos próximos anos. Com a tendência global em direção aos veículos elétricos, a Fórmula E se destaca como uma opção alinhada aos interesses dos consumidores.
Em meio a essas mudanças, a F1 enfrenta o desafio de manter sua relevância, levando a especulações sobre a possibilidade de vermos pilotos renomados, como Verstappen ou Leclerc, em equipes elétricas no futuro.